2011/04/14

Diga Lá

       "Diga  Lá"   





Diga suas frases agora
Toma o que elas querem de mim
Retém os medos em cálices selvagens
Nos bares dos sonhos mais covardes.


Diga sua frase feita em mágoas
Deixa-me sorrir sem as suas dádivas
Liberte-se de nossos móveis
Repletos de sua nobre falácia


O sofá, a estante e os corredores
Não serão as nossas meras testemunhas
De tempos idos de amores
Quando o corpo pedia assim.


Diga tudo, larga em mim
Suas perdas e danos
Nunca prometidos
Nas asas de algum querubim


Retrate as formas, quebre as drogas
Que usaste até mesmo pra dormir
Mas larga tudo, diga-os preso
Em sua garganta sem motim


Diga mais, espere menos
Do que sabes mentir
Mas se pedires um réu
Lá estarei pra entrares bem...


Nas mentiras de seu chapéu.


Onde tudo seu é muito perfeito
Mas esquecem de dizer
Que fora seus medos que fabricara
Seus sonhos se adornarem como véu.


Amanhã você acorda, faço o café
E a gente inventa outra briga
Pra proteger quem é melhor
Em projetar no outro o próprio fel


Verdades de casais,
Mentiras de pagãos
 E lá se vai outro lar, naufrago...
Por uma mera ambição.


Onde um é o engodo

E o outro, vão!



Czar D’alma 


4 comentários:

  1. Diga tudo, larga em mim
    Suas perdas e danos
    Nunca prometidos
    Nas asas de algum querubim


    Parabéns meu poeta!
    voce colocou a realidade em forma de poesia!!
    voce é genial!!

    será sempre o meu poeta preferido!

    ResponderExcluir
  2. Obrigado, minha amiga!

    Valeu a força!

    Beijo N'alma e carpe diem!

    Obrigado!

    ResponderExcluir
  3. nossa que coisa mais linda , estou escantada parabéns pelo seu lindo trabalho
    obrigado por esse presente lindo
    Rosana Faria

    ResponderExcluir
  4. Obrigado, Rosana Faria, linda amiga!
    Muito nos alegra sua participação

    e presença aqui!

    Beijo N'alma e carpe diem!

    Muito Obrigado! Hoje e sempre!

    ResponderExcluir

Olá! Deixe sua participação e comentário e
Sinta-se livre para comentar!
Muito Obrigado pela gentileza!
Você sempre é Bem-vindo(a) !

Carpe diem!