2011/04/28

Vertendo Amor

      "Vertendo  Amor"  


   



Vem... Desce da sonata
Acorda em meus sonhos...
Delete os fantasmas que gritam
Que já não nos queremos mais!


Verte o sangue das lágrimas
Das verdades que esculpimos nus
Enlaçados em beijos azuis...
Sombras sem luz.


Dos meus dias eu tenho saudades sim
Das marquises os meninos pedem bis
Das sentenças de nossos lençóis e vinis
Vidraças em chuvas e todo sentido em verniz


Dessa coisa sem rumo num alto-mar
Desse meu desejo de lhe abraçar
Quando sobe ao palco a meretriz
Que por seu amor o bem que nunca me fiz


Que história é essa que não sei ser feliz
Será que um dia a gente desvenda os sonhos
Que desprezamos pelos doces e perenes anos
Quando a mentira entrou com seus planos imbecis


Mas me garanta aquela estrela lá
Que brilha quando passo a chorar
Das suas fugas de meu amor e flor
A vida que nunca me quis...


Vem... Verte a saudade em abraço
Desce de minha nuca entra debaixo do baço
Se esconde em mim...
Se esconde em mim.


E quando os dias em cinzas brotar
As minhas lágrimas jorradas do mar
De minha esperança de contigo
Abraçar o mundo, verter saudades...


E ser ao menos um dia,


Muito Feliz!




Czar D’alma 



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