2011/05/15

Homens Anões

            "Homens Anões"  






Deixe-me perguntar

Me ajude por favor

Meus dias são poucos

Comparados ao que virá.

Tenho algumas febres e dores

Mas nunca sabemos o que será.

Tenho sede do amor

E da sede que jamais findará,

Tenho olhos atentos, dispersos

Ao horizonte que, quer me abraçar

Tenho uns amigos e outros que,

Jamais hão de me amar.

Deixa-me lhe dizer algo, é raso

Parece comigo, mas a vida lhe dirá

Dos medos dos homens e das forças

Que plantaram mortes,

Pelas vidas que, nem se quer, nascerá.

Plantam germes em folhas

E dos meninos que sonham

Eles perduram o inferno que,

Estes querem um dia nunca mais habitar.

Esta nos corredores e ruas, nas plataformas

Nas igrejas, palácios e ternos dos vermes

Que insistem em querer na morte, apostar.

Mandam uns de armas, outros eles vendem

Parecem meninos, mas as armas mentem

Outrora eram felizes, em suas casas...

Mas quando chega o inverno, eles choram

Andam nus, pelas cadeias, uns com alma na areia

Deixa eu lhe dizer, fica quieto!

Esta em nos monumentos frios e nos lares

Que demoliram sem mesmo usar, arquitetos.

Sonham com o natal, brincam de dia.

A noite chega e sem saúde, comem hipocrisia.

Deixa eu te falar, to acabando...


Uns dias eles, se matam.

N’outros pensam que amam.

Comendo sonhos, expurgando amores...

Seus pais vivem das lágrimas que os dias

Plantaram em meio aos seus temores,

Deixa-me falar, você já quase sabe,

Gostam de viver, amar e correr.

Mas quando enfim, amanhece...



Eles são das ervas danosas as preces.

Outro dia eu vi lá, eles corriam

De dia uma criança, à noite,

Pura covardia.

Giletes nas mãos...

Correntes nos pés,

Pensam serem ambições

Morrer com pouca idade

E com uma arma na mão!

Aquelas vossas crianças



Que não crescem...

Vivem a droga de serem vestidos,

Sendo homens



Vivem a vida de anões!




Czar D’alma 



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