2011/07/10

Flores do Delírio

            "Flores do Delírio"   



           


 
Tu me deitas flores em latim
Perco-me e solto louca
Quando não lhe vejo em mim
Pois sei que estás em minha boca


Tu me deitas coisas de iludir
Querendo a liberdade de tua roupa
Entrego-me toda manhã
E nem me sinto pouca


Por toda a noite teu corpo
Desliza a minha mão pra ti
Quero o milagre em meio êxtase
Quando me apertas pra si


Meio milagre e me perco toda
Seu momento dentro de mim
Eu viro a face, mas quero tua boca
Não dá pra me imaginar mais feliz


Quando me deito tu me sugas às poucas
Delirando me declino a xingar e rir
Quero mais do que perder a sanidade
Declino em teu corpo e lá se foi à liberdade


Eu agora presa em seus braços
Impregno-me do teu cheiro
Meus cabelos são a prova do devaneio
Quando fecho os olhos, logo te vejo


A vida não poderia ser melhor assim, assim...
Dou-te às pressas as minhas coisas avessas
De todas as poses tu deliras e me faz subir
A cada momento eu me sinto sóbria e louca


Acho que aprendi a amar
Com teus pelos e cheiros
Mas não sei viver sem ter
Você dentro de mim!


Tu me encaixas e me joga mel
Eu descubro e me iludo por maldade...
Pois só quero a malicia dessa verdade
Vou sim, do inferno aos céus...


E choro,

Canto,

Grito! 

Mas jamais...



Quero sair 



Dali!





Czar D’alma 



2 comentários:

  1. Acho que me perdi, nesse mundo de palavras belas eu nada mais entendi, porém o que li deu sentido a minha alma.
    Perfeito!*

    Beijos no seu ♥

    Nídia.

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  2. Obrigado, Nidia, linda amiga!

    isso deveras acontece, mas o melhor

    disso tudo é o sentimento que, nos

    invade a cada poema!

    Muito Obrigado!

    ResponderExcluir

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