2012/01/18

Colírios de Ilusões

       "Colírios de Ilusões"  




                     


 


Deitei os dias de minha alma
Em regaços de saudades.
Um tempo que abraçava meu mundo
Achando que bastasse em mim tal ressalva.


Deitei colírio de inocência
Acreditando num amor
Quando tu a mim desprezavas
Despercebia o mundo seu que pisava...


Hoje deito meus dias
Na poeira da estrada.
Por que o mundo seu pode ser tudo
Mas sem amor, tudo é quase nada.


Deitei tantos sonhos
Esperando quem não me amava
Sonhadora que sou, voei às minhas fantasias
Uma alegria que me restava, que só cabia em mim.


Deixe-me deitar em mim minhas poeiras, acinzentadas
Por que o mundo quer todo amor...
Mas não ama quem pensa assim.
Uma sombra empoeirada de lembranças amarrotadas.


Enfim, deito os meus dias e sonhos
Aos que me estendem as mãos
Não ignorando a dor que há dentro aqui
Com meus colírios de ilusões e sonhos de 




marfim.



 





Czar D’alma




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