2013/06/29

“Nas mãos do mundo” – Czar D’alma.

“Nas mãos do mundo” – Czar D’alma





“Nas mãos do mundo” – Czar D’alma

 

É quando lhe dizem que não se tem caminho
Que temos que passar pelas portas
Deixar a coisa certa nas mãos
Colher o que não se planta na horta.





É quando as pessoas não lhe creem mais
Que temos que abrir os braços ir além
Deixar as crianças sorrindo...
E sair por aí vestindo flores, sair amando.

É quando não temos amor
Que mais temos que estar doando
Colhendo, roçando, gemendo...
Esperando da vida o tear gestando.




É quando não veem poesia
Que as frases estarão soltando.
Não se permita deixar de doar
Por causa do egoísmo a brotar.

Sempre haverá uma saída
Sempre estaremos de mãos unidas
Por que os dias não tem medo de paz
E com um pouco de amor a guerra não se faz.




É quando estamos distantes
Que aprendemos a contar milhas e milhas.
Eu preciso de amor, eu preciso e minha alma grita.
Por cada gesto serei grato pra quem cuidou de minha ferida.

Sempre haverá uma porta
Sempre haverá uma fresta
Pra passar o que é bom
E do que a gente se presta.




Por que se os homens forem maus
As crianças não dançam dessa nau
Por que haverá sempre uma esperança
Na videira, na fuleira, no trabalho e no braçal.

Vem comigo, dá cá tua mão.
Vamos fazer da felicidade, nação.
Gritar a paz pra qualquer coração...
Andar de cara limpa e doar as mãos.




Sempre haverá uma flor no deserto
Sempre haverá um gemido de certo
Por que se as mães não parirem...
Do que dizer das crianças quando rirem.

Vem, vem e traz a paz consigo.
Diga pra semente que não há mais perigo
Do que viver uma vida sem sentido
Sem paz, sem amor, sem perdão e abrigo.




Vem com a paz em tua mão
Traz a semente do que é bom.
Roga a Deus, canta com o som.
Deixa cavar a esperança no coração.

É quando eu me deito
Que me lembro de todo o dia
Quando me lembro de que me deram mais
Do que aquilo que a vida tinha por perdida.




Mas, venha traga a força.
Mesmo quando só veem feridas.
Por que passarão as vestes...




Mas do corpo jamais passará a vida.




“Nas mãos do mundo” – Czar D’alma.

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